sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Fechamento - Carteira - Janeiro 2013

No mês de janeiro, o Ibovespa teve um péssimo desempenho, movido pela percepção de maior risco de ingerência governamental. Enquanto as bolsas dos EUA (Dow Jones + 7,1%), Japão (Nikkei +7,2%), China (Shangai +6,8%) e Alemanha ( DAX +2,1%) acumularam valorização, o Ibovepsa da bolsa brasileira, caiu -1,95%. Nesse mês, a rentabilidade da minha carteira de investimento foi de 2,5%.












No começo do mês de janeiro, realizei dois movimentos de venda e um de compra:


Vendi toda minha posição em LLIS3 e vendi metade da minha posição em QGEP3.


  • A venda em QGEP3, deveu-se apenas a realocação do risco, diminui a exposição da carteira perante uma empresa que continuo acreditando fortemente. O case segue muito bom e não pretendo diminuir mais minha posição na empresa até o fim do ano.


  • A venda em LLIS3, deveu-se ao fato que depois de apresentar dois balanços fracos 2T e 3T, a empresa precisava provar que merecia estar nessa carteira. A companhia apresenta um vigoroso projeto de expansão criando novas marcas e expandindo o número de lojas. Contudo, as lojas da nova marca masculina Noir Le Lis, por exemplo, ainda não emplacaram e apesar de gostar muito do modelo de criação de valor da empresa, vendi minha posição na empresa, por acreditar que a empresa enfrentaria fortes pressões de curto prazo, e que o mercado estava começando a ter dúvidas quanto ao projeto de expansão da Le Lis.

Como a ação LLIS3 caiu muito durante janeiro, a cotação voltou a estar bastante atrativa e considero retornar ao papel, talvez aguarde o balanço do 4T cujo resultado, eu não espero que venha bom. Principalmente, depois dos dados operacionais divulgados pela Hering, mostrando que o setor não teve vendas tão boas no 4T. Porém, o que pude pesquisar nas lojas da marca, é que as remarcações de preços de janeiro estão tendo ótima saída, o que ajudará as novas marcas, tornando-as mais conhecidas.

  • A compra do mês foi da construtora Viver e deveu-se àquela situação em que passa a existir um gap gigantesco entre o valor da empresa e o valor que ela está sendo negociada no mercado, posteriormente, pretendo falar mais detalhadamente desse caso, e explicar o que ela tem de especial. Como, por exemplo, o landbank de aproximadamente 10 bilhões de reais e receitas a apropiar de 600 milhões de reais. 


A compra de participação nessa empresa é uma opção de risco, a companhia enfrenta um processo de turnaround, e essa compra foi decorrente da minha decisão de aceitar assumir mais risco em 2013, e pomhe risco nisso, afinal essa é uma ação de uma empresa que só caiu em 2012. 

Após o resultado do 3°T , o mercado se assustou, e as ações da VIVR3 despencaram, porém tal resultado faz parte da reestruturação pela qual passa a companhia, com foco nesse primeiro momento, na desalavancagem. Outro ponto de risco, é a baixíssima liquidez das ações da Viver no mercado, um outro balanço negativo no 4°T, poderia fazer a ação despencar novamente, e rápido. Porém eu queria uma ação, exatamente, com esse perfil no meu portfólio, uma ação de elevado risco todavia com a possibilidade eminente de elevadíssimo retorno.

Segue, quadro com os preços médios de compra das minhas posições acionárias e os preços atuais de mercado. 








A seguir, contribuição de cada ativo, para a rentabilidade TOTAL da carteira. 





Obs: No mês houve dividendos de R$ 1,515 reais da VIVT4, como a data ex, foi em janeiro e os dividendos serão pagos só em fevereiro, eu esclareço que já contabilizei os dividendos agora, já que as cotações da ação são descontadas na data ex.


Boa sorte para todos nós que aplicamos em renda variável em fevereiro, estou pesquisando algumas empresas atualmente: GOAU4, MYPK3, RAPT4, TCSA3, STBP11, LLXL3, ALLL3 e SLED4, e mês que vem podemos ter novidades.












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