Como Eike Batista ficou pobre

Pobre sou eu, mas quem perdeu R$ 46 bilhões de um ano pra cá foi ele. E agora Eike não tem mais como se manter. Pelo menos não na lista dos 100 mais ricos do mundo. A fortuna dele está em R$ 22 bilhões (US$ 10,7 bi), segundo a Bloomberg. É só um terço do que tinha em março de 2012.

Eike foi campeão mundial de offshore em 1990. E entende o ranking mundial de bilionários como se fosse o ranking mundial de pilotos de lancha: “Quando você é um piloto, quando você compete, isso nunca sai do seu sangue”, ele disse numa conferência em Los Angeles, há dois anos. “Então.. Eu tenho que competir com o Sr. Slim”. A plateia deu risada. Achou que fosse piada. Não era: “Não sei se vou passar ele pela direita ou pela esquerda. Mas eu vou passar”.

Fechamento - Carteira - Fevereiro 2013

Quem acompanha o mercado nos últimos tempos sabe que os grandes drivers macroeconômicos (top-down), sempre foram a situação externa: risco de desaceleração na China, crise de solvência européia, crise do teto da dívida americana, desemprego nos EUA e por ai caminhava o nosso mercado, por aí caminhava o Ibovespa. Porém, quem acompanhou o meu post de cenário Macro, no mês passado, percebe que o enfoque mudou, agora os riscos são disparada da inflação no Brasil, desaceleração da economia Brasileira, excesso de intervencionismo do governo Brasileiro, economia Brasileira praticamente sem crescer e por aí vai.....