Percebe-se que o cenário mudou, os drivers do mercado interno ganharam força e preocuparam os investidores, por isso, o Ibovespa acumulou perdas significativas em fevereiro (-3,91%) e no ano (-5,79%). Bem diferente de outras bolsas no mundo, como percebe-se na tabela abaixo:
Diante de um Ibovespa caindo tanto, consegui rentabilizar minha carteira, fugindo do lugar comum, particularmente os casos de turnaround Viver e Portobello, potencializaram bastante os meus ganhos, conforme podemos notar nas tabelas abaixo:
No momento, em se tratando de análise gráfica, creio que tenho quatro ações em tendência de alta: Portobello, Viver, Cielo e Pão de Açúcar e duas em tendência de baixa QGEP e Magnesita.
A tendência de baixa dessas duas empresas, são dadas por fatores, na minha visão,externos a elas:
QGEP porque o setor de petróleo está sofrendo e ela que é a melhor do setor e parece que foi injustamente colocada no mesmo saco da Petrobras (ingerência política e fluxo de caixa apertado), OGX (pré-operacional e entregando resultados fraquíssimos nos primeiros poços) e HRT (não só pré-operacional como pré-petróleo) e está sofrendo por tabela. Já Magnesita vem caindo por conta do dólar mais fraco.
Começo do mês
Nesse mês realizei o primeiro aporte de recursos do ano, tal aporte permitiu que eu aumentasse o meu número de cotas ( e capital investido) em 3,7%. Comecei o mês com a seguinte carteira:
Compras e Vendas
Realizei duas compras, comprei ações de Pão de Açúcar PN e da Cielo. Compras com objetivos distintos, enquanto Cielo tem muito mais característica de trade para mim, a compra de Pão de Açúcar é uma compra pro longuíssimo prazo, quero caducar sendo acionista dessa empresa. Minha perspectiva é que daqui três anos, Pão de Açúcar vai tá lucrando, no mímino, o dobro do que lucrou em 2012.
Para abrir espaço na carteira vendi duas posições: Tarpon Investimentos e Telefônica Vivo PN. Seguem os motivos:
Com a queda da bolsa brasileira, talvez os dividendos da Tarpon não sejam tão gordos esse ano como eu vinha alertando, continuo acreditando no modelo de negócios da empresa. Porém em relação a outros pares internacionais, gestores de recursos, a Tarpon negocia a múltiplos exorbitantes ( muito disso devido ao perfil mais arrojado que possibilita maiores taxas de performance da empresa).
Já a venda da Vivo talvez tenha decorrido do fato de eu querer trocar de blue chip resiliente ( VIVT4 por PCAR4), pois a empresa continua sendo ótima e líder de mercado e de margens, a mais organizada do setor. Vendi antes do resultado do 4t2012 ser divulgado, talvez depois de ver o resultado que eles obtiveram, eu não tivesse vendido minha posição.
Segue tabela com as transações realizadas:
Opções
Quem acompanha esse blog, deve ter percebido que comprei uma opção de compra da OGXP3, clique aqui, pois bem, comprei na terça dia 19 e na quinta dia 21 sai um boato que o Eike iria vender parte da OGX para a Petronas (estatal malasiana de petróleo), o que seria um catalizador extremamente positivo para a empresa, nesse dia, a OGXP3 subiu mais de 10%.
Na sexta, abriu subindo outra porrada grande, foi o suficiente para a opção que era do tipo deep out-of-the-money, virou in-the-money. Foi a hora de vender 40% da posição por R$ 0,28 e garantir o lucro de toda a operação(comprei cada opção por R$ 0,10) e ficar com o potencial cisne negro, nos 60% restantes da posição.
Sinceramente, acho que estou com pó nas mãos ( gíria de mercado para dizer que o ativo não vale nada), mas vou segurá-lo, e ver se a volatilidade da OGX me surpreende positivamente, atualmente a opção que comprei OGXPD4, voltou a ser deep out-of-the-money.
Rentabilidade
Por fim, segue a contribuição de cada ativo para a rentabilidade, de (+4,23%) alcançada no mês:Fechamento do Mês
Assim sendo, encerrei o mês de Fevereiro, com a seguinte alocação de recursos:
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